Na presença de seus familiares, entrada com marcha nupcial e bem-casados para comemorar, 75 casais oficializaram a união, na noite desta sexta-feira, 2 de junho, na FAMINAS, durante a cerimônia do Casamento Comunitário. A iniciativa da instituição de ensino, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), e o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Muriaé, completou sua terceira edição, alcançando a marca de 510 casamentos realizados.
O Casamento Comunitário é a última etapa do projeto Mutirão do Casamento Civil, cuja proposta é regularizar do estado civil de casais que vivem juntos há mais de um ano, como se já fossem casados, de forma gratuita. E pela primeira vez, o Mutirão também ocorreu em outras cidades da região (Laranjal e Rosário da Limeira), durante a programação do Cejusc Itinerante/TJMG.
O evento contou com a participação do idealizador da FAMINAS, Lael Varella, padrinho da cerimônia. Além de parabenizar os casais, Lael exaltou a importância de tantas iniciativas que vêm sendo conduzidas dentro do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da FAMINAS, entre elas o Casamento Comunitário, e a oportunidade de trazer benefícios tanto para a bagagem acadêmica dos estudantes de Direito quanto para a comunidade, que pode contar com serviços gratuitos. “E o NPJ funcionando no Centro da cidade facilitou ainda mais a vida de toda a população. É um orgulho muito grande para nós”, completou.
Juiz responsável pelo Cejusc da Comarca de Muriaé, Dr. Juliano Carneiro Veiga presidiu a cerimônia. "Hoje estamos aqui para formalizar uma escolha que muitos de vocês já fizeram há muitos anos. Um passo importante para a garantia dos direitos, da segurança jurídica. Desejamos felicidades e que os laços de amor que os uniram se fortaleçam ainda mais", disse Dr. Juliano aos casais, antes do momento dos votos e da entrega das certidões. O juiz de paz de Muriaé, Aílton Lopes, também deixou sua mensagem especial aos noivos.
Juntos há 25 anos, a Márcia e o Cláudio Antônio estiveram entre os contemplados. O casal já tenta oficializar a união desde o ano passado pelo projeto, mas só agora conseguiu, por conta de uma inconsistência na documentação. “Quando nos inscrevemos, descobri que meu nome estava errado no cartório. Foi aí que o NPJ da FAMINAS assumiu o processo de alterar meu nome na Justiça e, assim, o Cláudio e eu conseguimos dar mais esse passo em nossa vida de casal”, explicou Márcia.