Em 05/05/2017 às 14h27
Por: Psicologia - Centro Universitário UNIFAMINAS
O curso de Psicologia do Centro Universitário UNIFAMINAS, em favor da vida lança nota a respeito do jogo "Baleia Azul".
"O Jogo da Baleia Azul tem tomado grande repercussão nacional nas últimas semanas, devido aos riscos que pode propiciar aos seus participantes, em sua maioria jovens. O assunto tem sido discutido nas redes sociais, sites e TV, e gerado cada vez mais preocupação em pais, profissionais da psicologia e autoridades.
O jogo virtual da Baleia Azul se fundamenta em expor jovens a desafios. Os desafios devem ser cumpridos e gravados pelos participantes, caso contrário, suas famílias são ameaçadas. As tarefas chegam durante a madrugada a fim de não chamar a atenção dos pais. Tem chamado atenção o modo como o jogo estimula comportamentos negativos e autodestrutivos, expondo o jogador a situação de risco a vida e até mesmo o fim dela pelo ato do suicídio.
É fundamental percebermos que essa questão precisa ser cuidada e não julgada. Precisamos nos atentar para esses acontecimentos e cuidar de nossos jovens, cuidar da qualidade de vida e do modo como constroem suas relações sociais.
Precisamos nos atentar para as necessidades e sofrimentos de nossos jovens, a fim de oferecermos apoio necessário e prevenirmos o envolvimento em práticas como essa.
Cabe destacar algumas orientações importantes:
- Informar sobre a existência do jogo e seus perigos;
- Instruir a não adicionarem desconhecidos nas redes sociais;
- Monitorar o uso de smartphones e redes sociais;
- Restringir o uso de internet em determinados horários;
- Ficar atento a qualquer mudança de comportamento dos jovens;
- Estar presente na vida dos jovens, acolhe-los, escuta-los e apoia-los em suas necessidades.
Brincadeiras vinculadas acerca do jogo podem gerar um processo de banalização dessa prática, levando a um não comprometimento da sociedade para com essa questão. O tema exige seriedade, estamos falando da vida de nossos jovens. Precisamos cuidar e não ignorar o sofrimento de nossos jovens. É importante que a violência contra si e contra outros não sejam banalizadas e sim cuidadas.
É importante que todos nós, sobretudo nós psicólogos, estejamos atentos e preparados para ampararmos e fortalecermos nossos adolescentes e famílias, para que nossos jovens não precisem de usar um instrumento tão perigoso para expressarem as suas necessidades de apoio e para que a sociedade e a família estejam preparadas para lidar com esse assunto com seriedade e empatia que ele merece."
É importante prestar mais atenção nos nossos jovens.
O momento pede urgência e cuidado de todo!