Expressar o desejo de querer ser um médico psiquiatra pode causar estranhamento em alguns parentes e amigos. Isso aconteceu com você? Não se preocupe! O estigma e o preconceito em relação à psiquiatria ainda existem, mas atualmente esse tipo de discriminação vem diminuindo.
Preparamos um material especial com todas as informações sobre a especialidade:
Desmistificando a psiquiatria
Ao contrário do que se pensa, a psiquiatria é uma área desafiadora, que exige o estabelecimento do vínculo entre o médico e o paciente. O acolhimento, a compreensão e a interpretação do paciente são essenciais para o desenvolvimento do especialista.
A psiquiatria é responsável por tratar patologias e desordens que afetam o comportamento do paciente e causam angústia e prejuízo social. Depressão, esquizofrenia, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, dependência de substâncias químicas e transtorno de humor bipolar são algumas doenças tratadas.
Muito do estigma e do preconceito que a especialidade e seus pacientes sofrem vem da reforma psiquiátrica das décadas de 1960 e 1970, quando os hospitais e as clínicas psiquiátricas eram verdadeiros depósitos de pessoas. A realidade que vivemos hoje é outra, e o atendimento preconiza a reabilitação dos pacientes para que eles possam conviver em sociedade com qualidade de vida.
A especialidade
Para se tornar um psiquiatra, além do diploma de medicina reconhecido pelo MEC, é preciso que o médico escolha alguma das opções:
Em todos os casos, é preciso realizar uma prova de Título de Especialista de Psiquiatria (TEP), que é aplicada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O site da ABP traz todas as informações sobre o concurso.
De acordo com dados publicados naDemografia Médica 2018, atualmente são mais de 10 mil especialistas na área da psiquiatria.
Área de atuação
A maior parte do trabalho do psiquiatra é desenvolvida em consultórios, podendo ser particulares, em clínicas e hospitais. O especialista pode atender com horários previamente agendados ou em esquema de plantão. Ambulatórios do SUS, CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), emergências psiquiátricas, enfermarias, hospitais clínicos (interconsulta), clínicas de saúde da família (matriciamento). Outra possibilidade é a atuação em perícias médicas.
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